A Bird Story, é um jogo indie que foi desenvolvido pela mesma equipe do reconhecido “To the moon”.
No jogo, vemos uma história se desenrolar, sobre o relacionamento entre um pequeno pássaro e o seu “dono”. O jogo trata de vários temas como amizade, apego e companheirismo.
“A Bird Story” é um jogo com pouca interatividade, se limitando as usuais explorações dos cenários e demais vertentes. Vale como estudo para essa nova onda de jogos com foco em narrativa.
O jogo “Flappy Bird”, criado pelo Vietnamita Dong Nguyen, é o maior fenômeno atual no mundo mobile e no cenário indie de jogos.
O jogo é absurdamente simples, aonde controlamos um pequeno pássaro que tem que se esquivar de obstáculos que muito lembram os canos e tubos dos jogos do Super Mario. O pássaro apenas pode dar pequenos pulos, o que torna essa esquiva extremamente difícil, fato que faz com que toquemos o tempo todo na tela dos celulares, tentando uma alta pontuação no jogo.
O que mais surpreende no entanto, no jogo, é o seu sucesso. Tendo sido disponibilizado desde 2013 nas lojas virtuais da Google e da Apple, o jogo passou o ano passado inteiro inexpressivo. E de repente, por algum motivo, começou a fazer sucesso entre janeiro e fevereiro de 2014, tendo tido mais de 50 milhões de downloads, rendendo para o seu desenvolvedor mais de 50 mil dólares por dia em propagandas, segundo noticiado em diversos canais. O criador do jogo falou ter gasto apenas 3 dias no desenvolvimento do jogo, o que não é de se estranhar dada a sua simplicidade.
Outro fato bizarro envolvendo o jogo é que, apesar de seu enorme sucesso, seu criador alegou estar se sentindo muito pressionado por este sucesso, e com isso retirou o jogo das lojas, abdicando de grandes somas de dinheiro. O jogo “Flappy Bird” nos mostra o quão imprevisível é o mercado de games digitais, mostrando que realmente não há receitas para o sucesso. Infelizmente, mesmo tendo conseguido acertar nessa alquimia, o seu criador retirou o jogo das lojas.
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Olá a todos,
Sempre trago diversos posts, jogos e assuntos no blog, porém não sei como os mesmos estão sendo recebidos. Por isso, resolvi abrir esse post, para ouvir de vocês.
Vocês estão gostando do blog? Tem alguma sugestão de algo que poderia melhorar, críticas, elogios? Algum assunto ou jogo que gostariam que fosse analisado?
Por favor, manifestem-se para que o blog possa cada vez ficar melhor.
Abraços a todos!
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O game “Angry Birds Rio”, desenvolvido pela finlandesa Rovio, em parceria com o estúdio BlueSky é na minha opinião não só um grande sucesso lúdico, como também um reflexo da nossa cultura contemporânea. Vamos entender o porque:
“Angry Birds” é um jogo de uma simplicidade genial. A premissa do jogo pode ser resumida como a tentativa de atirar pássaros em porcos distantes, utilizando um estilíngue e evitando as caixas e obstáculos. Em termos de mecânicas, é basicamente isso. Mas, vamos mais fundo em torno do que compõe o universo Angry Birds.
Primeiramente, temos que entender que vivemos nos tempos do “Twitter”, do “Michel Teló” e do “Angry Birds”. O que todos esses exemplos tem em comum? Tem em comum que são todos rápidos, dinâmicos, superficiais, objetivos e instantâneos. “Ai se eu te pego” revela mais sobre os valores da sociedade do século 21 do que muitos estudos sociológicos. Se antes era “o doce balanço no caminho do mar” (garota de ipanema) a música que embalava uma sociedade outrora romântica, hoje vivemos a escassez de tempo, a glorificação da sensualidade banal, e a moda da cultura Brasileira.
Angry Birds Rio é a tradução de tudo isso, compondo um universo transmídia do bem sucedido filme “Rio” de Carlos Saldanha. Cada jogada não consome mais de 30 segundos por tentativa e o fato de ter começado no Iphone e se espalhado para todas as plataformas possíveis demonstra o quanto o público se identifica com essa forma de diversão casual.
Por fim, posso especular que Angry Birds também bebe da fonte dos jogos de aposta de “Las Vegas” com relação à imprevisibilidade e surpresa, já que não realizamos cálculos de física para apontarmos para o nosso Alvo.
Angry birds é um excelente produto para entendermos a sociedade de hoje, assim como os seus valores.
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Olá a todos,
Motivado pelo rico universo lúdico do jogar, resolvi abrir esse blog. Recebe o nome de “Ludus Lila”, por dois simples motivos:
Ludus é uma alusão às atividades lúdicas, próprias dos jogos, atividades ligadas ao prazer, e conforme pretendo explorar nesse blog, atividades que vão além do prazer.
Lila na cultura védica é o nome dado ao jogo do universo, o jogo da criação aonde todos jogamos e somos peças. Assim como eu disse acima, jogos vão além do mero prazer e entretenimento. O jogar é tão antigo quanto a própria humanidade, quanto a própria cultura. Jogos transcendem o jogar.
Pretendo nesse espaço falar sobre 5 grandes ramos dos jogos:
– “Jogos de tabuleiro”, que são os jogos analógicos (podendo ser cartas, tabuleiros ou qualquer outro suporte físico).
– “Jogos de celular” que compõe essas maravilhas que encontramos em nossos celulares, tablets e demais gadgets.
– “Jogos mainstream” que são os de console/pc/blockbuster/industriais.
– “Jogos indie”, que são os jogos independentes criados por pessoas como eu e voce.
– “Jogos físicos”, que são todos os jogos que são jogados “no mundo real”, esportes, geralmente utilizando-se de força física.
Esse blog não tem pretensão de ser uma autoridade, apenas gostaria de fazer uma viagem nesse lindo universo lúdico e quem sabe aprender algo junto com quem viajar por aqui também.
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Ludus Lila 